quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Atividades de Recuperação 1º Anos - Fabiano

Geopolítica do mundo Contemporâneo

Para compreendermos a Geopolítica do mundo Contemporâneo fizemos um regaste histórico, voltamos no tempo para entender como o mundo se organizou e alcançou seu posicionamento socioeconômico atual.
Visto os caminhos que foram trilhados para chegar a Nova Ordem Mundial, ao mundo globalizado podemos compreender o papel dos EUA na conhecida "desordem mundial"
Agora vocês deverão a partir das analises de texto a seguir responder as atividades que contemplam esse conteúdo:


Questão 1. Observe a foto e leia a noticia:



Cresce o número de moradores de rua em Los Angeles

Autoridades dos EUA não conseguem conter o problema



Jornal do Brasil

Da redação

     Em meio aos mais luxuosos hotéis e cassinos do mundo, a cidade de Los Angeles, na Califórnia, Estados Unidos, se vê às voltas com um problema social que não consegue resolver: o crescente número de pessoas vivendo nas ruas. Para organizações nacionais que tentam erradicar a falta de moradia, os Estados Unidos atravessam uma época em que municípios de todo o país apresentaram progressos na redução do número de sem-teto, construindo casas permanentes. Vista como uma das cidades mais ricas do país, Los Angeles, no entanto, com 48 mil pessoas vivendo nas ruas, incluindo 6 mil veteranos de guerra, não consegue acompanhar o progresso. Para os especialistas, o título de capital americana dos desabrigados – que não agrada em nada aos moradores – parece cada vez mais indiscutível.


Depois de ver a foto e ler a noticia, responda:

a) Como pode existir um numero tão grande de pobres em um dos países mais ricos do mundo?
b) A globalização garante a riqueza para todos? Por quê?


A globalização provoca varias reações contrárias, e um caso que se tornou muito divulgado na mídia mundial nos anos 90 foi a reação tomada pela população européia, em especial a população alemã e francesa, que se viram ameaçada pelo grande contingente populacional, que adentraram em seu território em virtude do processo de globalização. Com a interligação dos mercados e uma maior circulação de pessoas, ficou mais fácil migrar de países periféricos para os países centrais do capitalismo. No caso da Europa, Alemanha e França, foram os dois países que mais sentiram o fluxo migratório, porém a população local não aceita essa entrada de imigrantes, muitos ilegais, em seu país, o que ocasiona o aparecimento de uma crescente xenofobia a esses imigrantes.
O Unilateralismo (militar) do EUA
O mundo passou a ver uma nova forma de poder exercida pela maior potencia econômica militar e política do final do século XX. Os EUA passaram a ditar as regras do jogo político, através do seu unilateralismo, que acabou dando ao mundo, uma nova ordenação política, pois a partir da desintegração da URSS, ele (EUA) demonstrou quem realmente iria tomar conta do mundo.
Nacionalismo – Minorias Étnicas E Separatístmo
Com o fim da guerra fria, o mundo aprendeu a conviver com os mais variados conflitos. A ONU, órgão encarregado de zelar pela paz no mundo, conta com 54 missões de paz em regiões afetadas por guerra ou em via de pacificação. Assumiu também a administração da província do Kosovo, os preparativos para a independência do Timor Leste e os acordos para o novo governo do Afeganistão, últimas regiões a sofrer violentos combates que resultaram em milhares de mortos.
Quem são os refugiados?
- São vítimas da decomposição social, territorial e nacional dos países do centro da África e do oeste, onde se situa Ruanda, e das guerras que surgem em conseqüência; 

Disponível em: <http://aheadmkt.com/refugiados-pelo-mundo-muito-mais-que-a-morte-de-uma-crianca-siria/> Acesso em 11 jul 2016.


Nos anos 90, os EUA interviram em varias regiões do mundo, principalmente no oriente médio e na região dos Bálcãs na Europa.

Porém, essas intervenções não poderiam se fazer caso eles não detivessem o maior poderio bélico do mundo.
O unilateralismo dos EUA ocasionou a intervenção nos Bálcãs, e no,oriente médio, no Iraque, a ONU através do seu conselho de segurança vetou uma eventual intervenção militar, no entanto, os EUA passaram por cima da ONU, e através da OTAN lideraram uma intervenção militar, que para muitos se tratou apenas de uma demonstração de poder dos EUA ao mundo e em especial ao continente europeu.


Guerras entre Estados-nações, guerras civis (dentro de um mesmo país), guerrilhas, ocupações de territórios à força e movimentos separatistas dentro de Estados-nações acontecem em todos os continentes, na atualidade, à exceção da Oceania. Disputa de territórios, soberania do Estado Nacional, questões de fronteiras, recursos minerais, rivalidades étnicas e até mesmo a água constituem os principais motivos dos conflitos da globalização.

É também muito comum grupos separatistas tentarem chamar a atenção do mundo para seus problemas através de atos terroristas. Esse tipo de atentado acaba por tornar esses grupos pouco simpáticos perante a opinião pública. Entre as mais antigas e ativas organizações ligadas ao terrorismo estão o ETA e o IRA, ambas na Europa.


- São vítimas da instabilidade do Oriente Médio, e da atual guerra no Iraque;

- São vítimas da guerra civil na antiga Iugoslávia (Bósnia - Herzegovina, Kosovo, por exemplo), produto da desagregação do socialismo;
- São vítimas ainda da Guerra do Vietnã
- Fundamentalmente ocorrem em (ou entre) países frágeis em termos econômicos; 
- Países com dificuldades de se adaptar às novas condições da ordem mundial; 
- Países com dificuldades de se adaptar às novas condições da ordem mundial; 
- Países que se tornam espaços frágeis, sem controle do Estado, sem que essa exerça suas funções; 
- Países em que a miséria se desenvolve, e que ficam muito mais vulneráveis a catástrofes naturais, como secas e inundações; 
- São conflitos marcados pela decomposição, pela intensificação dos ódios étnicos, que acabam gerando massacres pavorosos, ações de extermínio, como ocorreu em Ruanda; 
- São guerras acompanhadas por fuga maciça de populações, em geral camponesas, aldeãs, como no caso de Beah; 
- Fogem para países vizinhos e são insta¬lados em campos de refugiados; 
- Passam a ser assistidos por instituições de caráter global, ONU, Cruz Vermelha, ONGs diversas, e por esse caminho ingressam como párias na ordem mundial 
Questão 2. Vamos refletir sobre o assunto nos atualizar das informações a respeito e depois responder: 
TEXTO I



TEXTO II
Na semana passada, a ONU organizou um encontro em Nova York para falar de dois temas que, embora não pareçam, estão intimamente ligados: refugiados e urbanização sustentável. Há hoje no mundo todo um bilhão de pessoas vivendo em favelas, tendência impulsionada justamente pela onda de refugiados que se instalam em condições precárias em cidades de vários países. E não há solução que não seja global tanto para a crise dos refugiados quanto para o clima.
Segundo dados divulgados no encontro, esses migrantes vivem em média 17 anos em campos de refugiados. Ou seja, os locais que os acolhem não são instalações temporárias, e sim permanentes. Se forem bem planejadas, poderão contribuir para que, em vez de problema, o contingente de refugiados se torne um ativo.
Na visão da ONU, os refugiados devem ser cocriadores das cidades que habitam, totalmente integrados a elas. E as cidades que fizerem isso estabelecerão uma relação de ganha-ganha baseada em diversidade e crescimento. Infelizmente, o que prevalece hoje é uma abordagem fragmentada, anti-urbana e marcada pela negação da presença dessas pessoas. “A migração é, na verdade, uma força urbana inerentemente positiva”, afirma Eliasson. “Mas precisamos de esforços melhores, mais coerentes e coordenados para lidar com a questão”.
TEXTO III
A chanceler alemã Angela Merkel expressou nesta segunda-feira seu desejo de que os líderes europeus deem um “bom passo” em direção a uma solução para a crise de refugiados, que inclui a redução dos fluxos de imigrantes irregulares em todos os países e não só em alguns através de medidas unilaterais. Para ela, o plano de ação com a Turquia é a “chave” para enfrentar a crise de refugiados porque significa melhorar as condições de vida das pessoas mais perto de seus países de origem e reduzir o fluxo de chegadas na Europa. Antes defensora de uma política para acolher os refugiados, Merkel está adequando seu discurso diante das muitas dificuldades que a Europa e a própria Alemanha estão enfrentando.
TEXTO IV
“Ter um time de refugiados me fez ver que tem lugar no mundo para nós. Isso representa tudo”, diz, em um português simples. Mariama Bah assistiu às lutas nesta quarta-feira (10/08) ao lado de dezenas de refugiados na sede da Cáritas, braço humanitário da Igreja Católica, no bairro do Maracanã.
[…]
Para ela, a Olimpíada ajuda a dar visibilidade aos refugiados. “Somos jovens com sonhos. Não temos só histórias tristes, temos vitórias”, diz. Uma delas, para Mariama, é conseguir trazer a filha para o Brasil. A menina, hoje com 12 anos, mora em Gâmbia com as tias e deve chegar em setembro para ficar com a mãe. “Meu coração sempre ficou dividido, com ela lá e eu aqui. Não quero que ela passe pelo que eu passei. Aqui ela vai poder estudar”, afirma.
Disponível em: <http://www.cartacapital.com.br/sociedade/tem-lugar-no-mundo-para-nos-diz-refugiada-sobre-a-rio-2016>. Acesso em 11 jul 2016. Adaptado

a) A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, pontue sobre: As dificuldades do acolhimento de refugiados.



b) ENEM 2016
TEXTO I


Mais de 50 mil refugiados entraram no território húngaro apenas no primeiro semestre de 2015. Budapeste lançou os “trabalhos preparatórios” para a construção de um muro de quatro metros de altura e 175 km ao longo de sua fronteira com a Sérvia, informou o ministro húngaro das Relações Exteriores. “Uma resposta comum da União Europeia a este desafio da imigração é muito demorada, e a Hungria não pode esperar. Temos que agir”, justificou o ministro.
Disponível em: www.portugues.rfi.fr. Acesso em: 19 jun. 2015 (adaptado).
TEXTO II
O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) critica as manifestações de xenofobia adotadas pelo governo da Hungria. O país foi invadido por cartazes nos quais o chefe do executivo insta os imigrantes a respeitarem as leis e a não “roubarem” os empregos dos húngaros. Para o ACNUR, a medida é surpreendente, pois a xenofobia costuma ser instigada por pequenos grupos radicais e não pelo próprio governo do país.
Disponível em: http://pt.euronews.com. Acesso em: 19 jun. 2015 (adaptado).
O posicionamento governamental citado nos textos é criticado pelo ACNUR por ser considerado um caminho para o(a)
a) alteração do regime político.
b) fragilização da supremacia nacional.
c) expansão dos domínios geográficos.
d) cerceamento da liberdade de expressão.
e) fortalecimento das práticas de discriminação.